Presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, disse que a capitalização da empresa de energia elétrica deve acontecer até fevereiro de 2022
O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, declarou que está confiante com o processo de capitalização da empresa estatal de energia (que também ocorrerá nos Estados Unidos), que deve abrir caminho para a privatização da Eletrobras. Limp afirmou ainda que a venda de ações da empresa pode acontecer em fevereiro de 2022. Portanto, dentro do prazo estabelecido pelo governo federal.
“Acreditamos, sim, que é possível concluir. Sabemos que não é fácil. Temos diversos obstáculos. Nenhuma das etapas é simples. Estamos em meados de agosto e temos um prazo exíguo para concluir em fevereiro, mas acreditamos que é possível.”
Processos
O presidente da Eletrobras explicou que a capitalização possui alguns processos para que a desestatização se realize. Um dos principais marcos até a capitalização é a definição pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) dos valores do bônus de outorga e do aporte financeiro. Além disso, a estatal já encaminhou as informações pedidas, especialmente para a revisão de garantia física.
Assembleia de acionistas
Limp ressaltou que a parte da Eletrobras, que é a realização de assembleia de acionistas para aprovar as bonificações de outorga e a separação da Eletronuclear e de Itaipu, há também a contratação de sindicato de bancos para coordenar a emissão de ações. Esta diluirá a participação da União no controle da empresa, que passará a ser desestatizada com controle privado.
Por fim, o presidente da Eletrobras afirma que em caso de a emissão de ações não ser suficiente para fazer a diluição, há a chance de ser realizada uma oferta secundária de ações. Neste caso, seria uma venda direta no mercado pela União, até que se consolide a desestatização.
*Foto: Divulgação/William Borgmann/Senado Federal