Certames federais compreendem 20 órgãos, segundo ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou na sexta-feira (16), a autorização para a realização de novos concursos públicos no governo federal. Ao todo, serão criadas 4.436 vagas, para preencher os quadros de 20 órgãos federais.
Vale lembrar que no mês de abril, a ministra já havia anunciado novos concursos em âmbito federal.
Certames federais
A expectativa é que o impacto orçamentário anual seja de R$ 735 milhões.
Em coletiva à imprensa, a ministra disse acreditar que, com uma “força-tarefa” dos ministérios, será possível nomear os aprovados nos processos seletivos ainda este ano.
Além disso, enquanto Esther fazia o anúncio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ligou para “cobrar” por mais cargos nas áreas de meio ambiente e assistência social, que devem ser transversais, ou seja, quando o concurso vai preencher vagas em mais de um ministério.
“Eu expliquei pra ele que no caso do Meio Ambiente tanto ICMBio e Ibama têm concurso em vigor. E no caso das áreas sociais é o próximo que vai sair, com um quantitativo maior até do que o quantitativa das demais carreiras transversais. Falei pra ele que a gente vai soltar, provavelmente, na semana que vem.”
Ministérios
Veja a seguir os ministérios e órgãos contemplados:
- Ministério da Agricultura: 440
- Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742
- Ministério da Educação: 220
- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50
- Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100
- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160
- Ministério das Relações Exteriores: 100
- Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120
- Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100
- Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100
- Agência Nacional de Mineração (ANM): 24
- Ministério de Minas e Energia: 30
- Analista de infraestrutura: 300
- Analista em Tecnologia da Informação: 300
- Auditor-Fiscal do Trabalho: 900
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50
- Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50
- Ministério da Saúde: 220
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300
Abertura de novas vagas
Contudo, para a decisão de abertura de novas vagas, o governo afirma que levou em consideração alguns critérios:
- Tempo desde o último edital de concurso público
- Proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão
- Proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas
- Perdas identificadas com base na ocupação máxima
- Análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições
- Nível de impacto imediato dos serviços para a população
- Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro
Desde o início da gestão, alguns órgãos federais já haviam sido autorizados a realizar concursos públicos.
Entre eles, estão: IBGE, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério de Minas e Energia.
*Foto: Reprodução/Flickr (Jeso Carneiro – flickr.com/photos/125816678@N05/46573068811)