Rendimento dos brasileiros mais pobres, mais especificamente 40% deles, é bastante inferior, apesar do aumento da renda no país como um todo
Na última sexta-feira (19), o IBGE divulgou a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). Com isso, foi registrado que 40% da população mais pobre do Brasil possui rendimento mensal 39,4 vezes menor do que o grupo dos 1% mais ricos do país. Mesmo assim, em geral, ambos os grupos cresceram em renda mensal per capita em comparação ao ano de 2022.
Rendimento dos brasileiros mais pobres
O índice realizado pela PNAD Contínua indicou que o rendimento dos brasileiros mais pobres, neste caso, de 40%, em reação à média mensal real domiciliar per capita (renda média de um domicílio dividido pelas pessoas que o habitam), foi, em média, R$ 527 em 2023. Já entre o 1% mais rico, o rendimento médio mensal foi de R$ 20.664.
Aumento em comparação a 2022
Apesar disso, os dois grupos apresentaram aumento com relação a 2022, ocasão em que o rendimento dos mais pobres foi de R$ 468 e, dos mais ricos, R$ 18.257. Todavia, ainda no ano passado, o rendimento dos 40% mais pobres apresentou aumento de 12,6%, enquanto o do 1% teve um crescimento de 13,2% com relação a 2022.
Conclusão
Sendo assim, a conclusão é de que a renda média dos mais ricos cresceu mais do que a dos mais pobres. Porém, os rendimentos do 1% mais rico cresceram acima da média nacional. Além disso, no Brasil, o rendimento médio subiu 11,5% entre 2022 e 2023, o maior valor da série histórica de pesquisa.
Por fim, o IBGE explica que a volta de programas sociais como o Bolsa Família acarretou em uma melhora do rendimento mensal no país. Vale destacar que a melhora vem também do mercado de trabalho e o aumento real do salário mínimo.
*Foto: Reprodução/https://br.freepik.com/fotos-gratis/vista-frontal-homem-contando-a-poupanca_5566641.htm#fromView=search&page=1&position=4&uuid=37522122-58f9-4d46-ae40-84cf39cc0c2f