Aéreas Latam e Delta apresentaram acordo, que foi assinado recentemente entre os grupos, à autarquia regulatória e aguarda aprovação
As linhas aéreas Latam Airlines Brasil e Delta Air Lines apresentaram na última quarta-feira (10), ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) o documento preliminar do acordo de joint venture entre as duas companhias.
O processo de aprovação regulatória com a autarquia de concorrência do Brasil equivale ao primeiro passo para o acordo recentemente assinado entre o Grupo Latam Airlines e suas subsidiárias e a Delta Air Lines.
O momento de pandemia do novo coronavírus também gerou outro tipo de conexão, vinda em forma de ajuda do BNDES às linhas aéreas Gol e Azul, além da própria Latam.
Aéreas Latam e Delta
Assim que as aprovações regulatórias requeridas forem conquistadas, a parceria ire interligar as malhas aéreas complementares das companhias entre as Américas do Norte e do Sul. Sobre esta aliança, o CEO da LATAM Airlines Brasil, Jerome Cadier, disse em nota:
“Nossa aliança estratégica com a Delta continua sendo uma prioridade. Essa apresentação reafirma nosso compromisso em fornecer aos clientes liderança em conectividade e experiência de viagem nas Américas e a aliança é uma das maneiras pelas quais emergiremos dessa crise global como um grupo de companhias aéreas mais forte, mais ágil e mais competitivo.”
Como vai funcionar o acordo
Em fevereiro deste ano, a Latam Airlines divulgou como vai funcionar o acordo de compartilhamento de voos (codeshare) que a unidade brasileira firmou com a Delta. Inicialmente prevista para entrar em vigor já no primeiro semestre de 2020, a parceria ainda necessita de aprovação de órgãos regulatórios.
A parceria entre as linhas aéreas Latam e Delta começou a ser planejada em setembro de 2019, quando foi anunciada a aquisição de 20% do grupo Latam pela Delta. A transação foi avaliada em US$ 1,9 bilhão.
Na ocasião, além da compra de parte da empresa, a aérea americana se comprometeu a adquirir aviões da Latam e ainda vai investir US$ 350 milhões para apoiar a parceria estratégica.
Fonte: Revista EXAME
*Foto: Divulgação