Aprovação do governo Lula, segundo a Genial/Quaest, indica que 56% dos brasileiros aprovam a atual gestão; um aumento de 5 pontos em relação à pesquisa anterior
A aprovação do governo Lula cresceu neste mês de junho. E a principal razão é que a avaliação do brasileiro sobre o desempenho da economia está melhor. É o que aponta a pesquisa política feita pela Genial/ Quaest e divulgada na quarta-feira (24).
Vale destacar que esse índice de aprovação apresentou uma elevação mesmo entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro, subindo de 14% para 22%.
Aprovação do governo Lula
Para determinar a pesquisa sobre a aprovação do governo Lula, a Quaest ouviu 2 mil pessoas entre os dias 15 e 18 de junho, e mostrou que 56% dos pesquisados aprovam a gestão (contra 51% de pesquisa feita em abril). De acordo com Felipe Nunes, diretor do instituto de pesquisa, em seu Twitter, a melhoria na percepção sobre a economia foi o principal fator para esse aumento.
Sendo assim, para 32% dos ouvidos, a economia melhorou nos últimos 12 meses, um salto em relação à última pesquisa, realizada em abril, quando o percentual era de 23%.
Já para 38%, a economia segue do mesmo jeito e para 26% piorou (houve uma boa redução em relação aos 34% do levantamento anterior).
E entre aqueles que aprovam o governo Lula, 86% consideram que a economia melhorou. Esse percentual era de apenas 69% em abril.
Em todas as regiões do país
Essa elevação na aprovação do governo foi constatada em todas as regiões do país, independentemente da faixa de renda, nível de escolaridade, grupo etário, gênero ou raça. Especificamente, a aprovação cresceu entre os eleitores com ensino superior e aqueles com renda mensal superior a cinco salários mínimos. A pesquisa entrevistou 2.029 eleitores com mais de 16 anos de idade, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais.
PIB
Por fim, as projeções econômicas estão superando as expectativas, impulsionadas pelo crescimento de 1,9% do PIB no primeiro trimestre do ano e pela desinflação que caminha para convergir para a meta no horizonte relevante, gerando uma onda de otimismo. Já o compromisso do governo em relação à área fiscal, demonstrado pela rápida elaboração de uma nova regra fiscal que será votada no Senado na quarta-feira, 21, está amenizando os receios que surgiram no começo do ano devido a declarações e ataques do executivo ao teto de gastos e ao Banco Central.
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