Trabalho formal em março é resultado de 2.168.418 admissões e 1.973.247 desligamentos
Na comparação anual, o Brasil gerou 96.385 vagas a mais do que em março de 2022, quando 98.786 empregos formais foram criados no país — alta de 97,6%.
Trabalho formal em março de 2023
Além disso, o estoque de empregos formais, que corresponde à quantidade desse tipo de vaga ocupada atualmente no país, chegou a 42.970.598, ante 42.770.781 no mês anterior.
Sendo assim, o trabalho formal em março tem como resultado neste primeiro trimestre a criação de 526.173 vagas de trabalho formais — queda de 15,03% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram criadas 619.318 vagas.
O aumento de empregos formais no Brasil é um dado de crescimento importante e positivo, ao contrário da taxa de endividados no país que também aumenta, comenta O Facilitador, especialista em negociação de dívidas.
Serviços seguem em destaque
Contudo, o setor de serviços liderou novamente em criação de vagas de emprego formais em março. Segundo o Caged, foram 122.323 postos, com destaque para a Administração Pública (defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais), que criou 44.913.
Na sequência, vem Construção Civil, com saldo de 33.641 vagas, Indústria, com 20.984, e Comércio, com criação de 18.555 postos em março. Apenas o setor da Agropecuária ficou no negativo no mês, com contração de 322.
Salário médio
Em contrapartida, o salário médio das admissões de março, em todo território nacional, foi de R$ 1.960,72 — queda de 1,51%, ou de R$ 30,06 em relação ao mês anterior, quando estava em 1.990,78.
Já em março do ano passado, o salário médio real estava em R$ 1.954,63.
Regiões
Todas as cinco regiões do país registraram saldos positivos no mês passado. O Sudeste liderou a pesquisa, com criação de 113.374 postos, ou 0,52% a mais do que em fevereiro, seguido pelo Sul, com 37.441 postos (0,47%).
Depois, veio Centro-Oeste (22.435, alta de 0,60%), Nordeste (14.115, de +0,20%) e Norte (10.077, de +0,49%).
Segundo a pesquisa, 22 das 27 unidades da Federação (UFs) registraram saldos positivos em março. Entre os estados, os destaques ficam com São Paulo, que gerou 50.768 vagas, seguido por Minas Gerais, com 38.730, e Rio de Janeiro, com 19.427.
Por fim, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte foram os que menos geraram empregos formais, com desligamentos na ordem de 5.266, 815 e 78, respectivamente.
*Foto: Reprodução/Unsplash (Emmanuel Ikwuegbu – https://unsplash.com/pt-br/fotografias/-0-kl1BjvFc)