BNDES e Volks firmam acordo de cooperação com a intenção de sair novas fontes de financiamento aos projetos da montadora de carros
Nesta quinta-feira (4), BNDES e Volkm firmam acordo de cooperação. Sendo assim, poderá sair novas fontes de financiamento aos prodjetos da montadora em carros movidos a biocombustível, como o etanol.
Vale lembrar que no mês passado, o BNDES aprovou um novo financiamento, desta vez para a Embraer, no valor de R$ 2,6 bilhões.
BNDES e Volks firmam acordo
BNDES e Volks firmam acordo também com a proposta de desenvolver soluções de mobilidade, o que gera maior sustentabilidade. Além disso, o banco de fomento pode atuar na estruturação de instrumentos financeiros para captação de recursos no mercado de capitais.
Bruno Aranha, diretor de crédito produtivo e socioambiental do BNDES, disse em entrevista ao Brodcast que o memorando assinado com a Volkswagen é o primeiro do tipo na indústria automotiva e está inserido na agenda de descarbonização di banco de desenvolvimento.
“O banco tem expertise para desenvolver rotas de desenvolvimento de energia limpa. Da nossa parte, colocaremos conhecimento técnico para elaborar políticas públicas de descarbonização. Podemos trabalhar em instrumentos financeiros reembolsáveis para o desenvolvimento das tecnologias, bem como em instrumentos de mercado de capitais.”
Pilares do BNDES
Para Pablo Di Si, presidente da Volkswagen na América Latina, os projetos da montadora estão alinhados com os pilares do BNDES de sustentabilidade ambiental e desenvolvimento econômico e social.
“Fico feliz que o Brasil tenha política pública baseada em energia renovável. Estamos falando em gerar conhecimento que vai ficar no Brasil e gerar emprego porque as soluções que vamos desenvolver não serão apenas para a produção de motores flex no Brasil. A intenção é também exportar tecnologias.”
Pesquisa da Volkswagen
Em contrapartida, o Brasil também é um centro da Volkswagem na pesquisa e desenvolvimento de sistemas de propulsão de veículos que são movidos a etanol e outros biocombustóveis.
Entretanto, a montadora afirma que a transição rumo ao carro elétrico não deve ocorrer na mesma velocidade em todas as partes do mundo. Isso porque os motores convencionais a combustão interna seguirão sendo produzidos em mercados, onde a substituição de tecnologia levará mais tempo.
Sendo assim o Brasil terá o papel de desenvolver a esses mercados, em que a maioria utiliza gasolina como fonte de energia, soluções mais limpas. Portanto, complementarão o aumento gradual da produção de automóveis elétricos ou híbridos dentro do grupo automotivo alemão.
*Foto: Unsplash