Reajuste no Executivo federal propõe a servidores novo valor a partir de março; também foi oferecido um aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação deles
Na última sexta-feira (17), O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou que propôs um reajuste linear. Ou seja, a todos servidores do Executivo federal, sendo de 8% a partir de março deste ano.
Reajuste no Executivo federal
Além disso, o assunto de ordem política foi debatido em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), na quinta-feira (16). Agora, a proposta será formalizada e enviada às entidades representativas, que realizarão debates nas respectivas assembleias, e podem apresentar uma contraproposta.
Auxílio-alimentação
Contudo, na mesma ocasião, também foi proposto um aumento de 43% no auxílio-alimentação dos servidores, que corresponde a R$ 200 reais.
Para o governo, o reajuste no auxílio-alimentação é uma solução que vai beneficiar os funcionários públicos que ganham menos. O valor está congelado desde 2016 e passaria dos atuais R$ 458 para R$ 658.
Sendo assim, o acréscimo representa um aumento líquido, uma vez que o auxílio não é tributado. Aliás, a não tributação do auxílio-alimentação foi outro ponto levado em consideração pelo governo.
Painel Estatístico de Pessoal
De acordo com informações do Painel Estatístico de Pessoal, do Ministério do Planejamento, há cerca de 560 mil servidores públicos na ativa no Executivo, sendo 47% na administração direta federal, 39,7% em autarquias federais e 12,9% em fundações federais.
R$ 11,2 bilhões para reajustes
Por fim, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, Sérgio Mendonça, observou que essas propostas abrangem o espaço de R$ 11,2 bilhões para reajustes e benefícios de servidores públicos que está previsto no orçamento deste ano.
“Além do reajuste salarial, que é do interesse de todos os servidores, a proposta do governo se concentra também no auxílio-alimentação devido características desse benefício, sua defasagem e congelamento desde 2016, e ao impacto positivo sobretudo para os servidores federais com os salários mais baixos.”
*Foto: Reprodução/Unsplash (Ian Talmacs)