Empreiteiras da Lava-Jato firmaram acordo no intuito de encerrar as investigações do caso
Na semana passada, três empreiteiras da Lava-Jato firmaram acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O objetivo é encerrar as investigações que foram iniciadas no âmbito da Operação Lava-Jato.
Empreiteiras da Lava-Jato – entenda o caso
Sobre o caso das empreiteiras da Lava-Jato, o processo verificou a participação das construtoras OAS, Odebrecht e Carioca Engenharia em um esquema que fraudou licitações do governo do estado do Rio de Janeiro.
Valor dos acordos junto ao Cade
O acordo com o Cade foi possível graças aos seguintes valores fechados para cada empreiteira. No caso da OAS, ela oferece o maior valor, R$ 46 milhões, o que inclui uma contribuição de pessoas físicas ligadas à empresa. Já a Odebrecht desembolsará R$ 9,6 milhões. Por fim, a Carioca pagará R$ 5,4 milhões de reais.
Participação das empreiteiras da Lava-Jato
De acordo com o processo firmado, as empreiteiras da Lava-Jato reconhecem participação no conluio, o que influenciou nos negócios das empresas envolvidas. Ou seja, isso inclui a troca de informações relevantes, decisão de mercados e combinações das propostas nas licitações. Além disso, as companhias apresentaram mais informações que vão colaborar na investigação do Cade contra os demais participantes do esquema.
Processo de investigação e acordo
Sendo assim, os acordos foram concluídos no processo que investigava a formação de um cartel para licitações fraudulentas da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, relacionadas às obras de recuperação e revitalização ambiental de alguns locais. São eles: lagoas de Jacarepaguá, Camorim, Tijuca e Marapendi, na cidade do Rio de Janeiro, e em obras de contenção e controle de enchentes de rios no norte e noroeste fluminense.
Suspeitas
Pelas averiguações, a suspeita é que o esquema tenha funcionado de 2012 a 2014. Já o Cade investiga o caso desde 2013. Contudo, em 2017, o órgão concluiu um acordo de leniência com a Andrade Gutierrez. Na ocasião, foram apresentadas provas como documentos e informações que antes do funcionamento do esquema em troca de uma punição menor.
Na sessão que aconteceu no último dia 9, o Cade firmou acordo ainda com a empresa JMalucelli para encerrar investigação contra a companhia, que aborda R$ 3 milhões.
*Foto: Divulgação
