Há apenas 2 meses das eleições 2018, a política no Brasil enfrenta um cenário de incertezas. Falar que a vida no país está difícil, não é exagero, todos os dias sabemos de mais cenários de violência, péssimas condições de moradia, ou a ausência dela, desemprego, além da saúde pública que também não caminha bem.
Dentro desse cenário, a política no Brasil não está diferente, mesmo após manifestações, como a dos caminhoneiros, que ainda reflete na economia nacional. A baixa aprovação do governo e candidatos que são reflexos desse sistema, fazem a sociedade temer o futuro político do país.
Essa desilusão com o formato de governo cria lacunas perigosas para as próximas eleições, partidos políticos mudam de nome mas mantêm o DNA corrupto. Tudo cria indicativos de que em 2018, as abstenções, os votos nulos e brancos aumentará em relação aos outros anos.
Como se tudo já não estivesse confuso o suficiente, a opinião pública é bombardeada de notícias todos os dias, especialmente de fake news. Dessa forma, os fatos são interpretados de maneira incorreta. Enquanto a poeira não abaixa, o jogo político tenta manipular o cidadão com ventos de notícias criadas por ativistas voluntários ou robôs, todos desenvolvidos com a intenção de induzir o voto do eleitor.
Para as campanhas, empresas não poderão mais fazer doações, mas a nóticia ruim é que esse dinheiro vai sair dos cofres públicos. O fato é que os cortes de orçamento no campo social, a desregulamentação da legislação de proteção e bem-estar aos mais vulneráveis e a reforma trabalhista – que deu maior proteção ao capital em detrimento do trabalho – resultarão na piora dos indicadores sociais aumentando a insatisfação popular.
Um convite à democracia
Apesar de tudo isso, quem faz a política no Brasil são os brasileiros, o povo, por isso, não é indicado deixar de exercer o seu direito de voto. É importante fazer um convite à democracia, onde brasileiros, direta ou indiretamente, participem ativamente do cenário político do país.
Se reencontrar com a democracia é um passo importante para melhorar o cenário econômico e social que é visto atualmente. Por isso, as eleições 2018 podem ser o instrumento que a população precisava para melhorar o rumo do país, além de consolidar a maturidade democrática do brasileiro.
Aproveite o seu direito à democracia, é nela que a população pode avaliar a melhor alternativa para melhorar o cenário político e econômico do país. A mudança de tudo que é visto até então começa na sua análise crítica das propostas políticas e da vontade de assumir uma responsabilidade política.
O cenário da política no Brasil e os concursos públicos
O contexto político atual tem sido um dos temas centrais abordados nas provas de concursos públicos. Quem deseja seguir a carreira pública deve se atualizar sobre operações como: Lava Jato, Carne Fraca e Joesley Batista. Se preparar para as questões de atualidades envolve também o seu engajamento em assuntos políticos e econômicos.
A dica nesse sentido é não tomar um partido, mas, em linhas gerais, o concurseiro deve compreender em que contexto político e econômico o país está inserido. Entre os assuntos mais cobrados nas provas de concursos públicos está a Operação Lava Jato, que vem sendo abordada pelas bancas organizadoras há pelo menos três anos.
A incerteza política é um outro tema central abordado nas provas de concursos públicos. As delações que envolvem o atual presidente Michel Temer e a gravidade dessas denúncias estão entre os temas abordados.
Outros dois temas presentes nas provas de concursos públicos são: as reformas e a crise econômica. A reforma trabalhista e da Previdência tem gerado polêmica no Brasil, o candidato deve estar atento na forma como esses temas são abordados na mídia e quais são as mudanças apresentadas.
Sobre a crise econômica, o concurseiro deve vincular o tema a crise política, um é consequência do outro. As provas cobram os desdobramentos desse cenário, mas sempre baseado em fatos e não em previsões.
Fonte: Foto de alexextrememail na Freepik