Arbitragem na área da tecnologia pretende despertar nos participantes o sentido de aprendizagem
Quando se pensa em arbitragem, logo associamos unicamente à área do Direito. No entanto, a segunda edição da CoDiTech Moot, Competição de Arbitragem, Direito e Tecnologia pretende despertar nos participantes o sentido de aprendizagem. Coordenado pelo professor Juliano Maranhão, Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP, o evento foi aberto pelo diretor da SanFran, professor Celso Fernandes Campilongo, no Salão Nobre.
Arbitragem na área da tecnologia
Segundo os organizadores, o evento sobre arbitragem na área da tecnologia surgiu com o objetivo de apresentar a estudantes e jovens profissionais o mundo do Direito e tecnologia, assim como aproximá-los do instituto da arbitragem. Compuseram a mesa, Luiz Moncau, Public Policy Manager da Google Brasil; Bernardo Fico, diretor-executivo da Lawgorithm; e a advogada especialista em Propriedade Intelectual Carolina Vaz Martins.
De acordo com o advogado especialista em arbitragem, José Antonio Fichtner, o Brasil vive um momento crítico em relação aos diversos métodos de solução de controvérsias. E disse ainda que “talvez tenhamos que fixar nossos olhos novamente no cliente – já que prestamos um serviço”. E isso vale em qualquer área que pode se aplicar uma área jurídica.
Competições
Voltando à competição na USP, para Campilongo, a participação de diversas instituições da área, com as universidades demonstra a importância de se promover competições como essas, diante dos desafios que a tecnologia tem apresentado aos profissionais do Direito. “O mundo está passando por transformações na formação dos estudantes e isso se reflete em salas de aulas, com atividades complementares, como de Direito e Tecnologia, com importantes discussões para o País”, disse.
Notoriedade
Em relação à segunda edição da competição, o diretor acrescentou que isso ratifica a notoriedade do evento. “Tenho certeza de que essa continuidade faz com que (a CoDiTech) esteja cada vez mais aperfeiçoada, especialmente porque confere as decisões de arbitragem as discussões jurídicas entre o Direito e a Tecnologia”, afirma. Outro ponto observado foi a relação da maturidade e do desenvolvimento tecnológico. “A pauta é global de atividades como essas. Só tenho a agradecer as muitas pessoas envolvidas nesse projeto”, acrescentou. Por fim, adicionou: “Espero ver uma disputa de altíssimo nível como vi no ano passado”.
Maranhão aproveitou para agradecer a todos os envolvidos, desde os alunos que se inscreveram à organização. “Esse é um debate que estimula criatividade e conhecimento. Precisamos nos concentrar no aspecto de um espaço de diálogo”.
Debate, aprofundamento e parcerias
Na mesma direção, Moncau, que é mestre e doutor em Direito, enfatizou a participação dos profissionais de Direito com questões que, muitas vezes, não são fáceis de lidar. Isso envolve o papel significativo para o debate e o aprofundamento das parcerias. “Acho interessante essa dinâmica. Isso tudo ajuda os alunos a encontrarem o caminho e a realização pessoal e profissional”.
Sucesso da competição
Por sua vez, Bernardo Fico ressaltou o porquê das pessoas estarem novamente participando da competição. “Isso significa que vocês gostaram do projeto”, afirmou. “Estejam preparados para trabalhar com toda essa construção de um caso, com o melhor debate possível”, assinalou.
Patrocinadores
Por fim, Carolina enfatizou o apoio dos patrocinadores, para tornar a competição possível. “Participei de diversas competições e, em cada uma, você percebe a necessidade de alguns dos elementos, seja como juízes, como treinadores ou na organização”. Aproveitou para agradecer aos patrocinadores: “Isso aqui seria impossível se não tivéssemos os patrocinadores; seria impossível ter essa competição de três dias sem esse apoio”.
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