Em um ano, o programa arrecadou dezenas de toneladas de alimentos beneficiando milhares de pessoas em todo estado.
O programa estadual Alagoas Sem Fome completou um ano de atuação no combate à insegurança alimentar e na promoção da cidadania. Sob a coordenação de Paulo Roberto Esequiel de Mendonça, a iniciativa mobilizou recursos, parcerias e ações para atender milhares de alagoanos em situação de vulnerabilidade.
Insegurança Alimentar no Brasil e no mundo
A insegurança alimentar continua sendo um desafio global. Em 2024, cerca de 673 milhões de pessoas no mundo enfrentaram a fome, representando aproximadamente 8,2% da população mundial. A África concentra a maior parte dessa população, com uma em cada cinco pessoas afetadas pela falta de alimentos adequados.
No Brasil, a situação também é preocupante. Dados de 2023 do IBGE apontam que 27,6% dos domicílios brasileiros estavam em situação de insegurança alimentar, sendo 4,1% em situação grave. Embora tenha ocorrido uma redução em relação aos anos anteriores, a insegurança alimentar ainda afeta milhões de brasileiros.
Historicamente, o Nordeste apresenta os maiores índices de insegurança alimentar do Brasil. De acordo com o IBGE, em 2023, mais de 36% das famílias alagoanas viviam algum grau de dificuldade de acesso a alimentos suficientes e nutritivos.
Entre os fatores que contribuem para essa situação estão a desigualdade social, a concentração de renda, a irregularidade de empregos formais e impactos climáticos sobre a produção agrícola.
O programa Alagoas Sem Fome surge nesse contexto como uma política pública voltada à redução dessas desigualdades, oferecendo assistência direta e ações estruturais de longo prazo para fortalecer a segurança alimentar no estado.
Combate à Insegurança Alimentar
Desde o seu lançamento, o programa arrecadou 58 toneladas de alimentos, destinando 43,6 toneladas a 45 entidades cadastradas no programa Nota Fiscal Cidadã. Além disso, implementou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) 2024, com investimentos de R$6 milhões, beneficiando diretamente mais de 600 mil pessoas em todo o estado.
Outro destaque foi a criação do programa Hortas Urbanas, que levou alimentação saudável a mais de 3 mil alagoanos em 2024, promovendo a segurança alimentar e nutricional nas comunidades.
Além do combate direto à fome, o programa tem efeitos econômicos e sociais relevantes. Estudos da FAO indicam que iniciativas como o Alagoas Sem Fome estimulam a economia local ao fortalecer a agricultura familiar, gerar renda e emprego, e movimentar cadeias produtivas regionais.
Desafios e Aprendizados
Embora o programa esteja instituído por lei, o fortalecimento das instituições envolvidas e a manutenção das parcerias público-privadas continuam sendo essenciais. “A efetividade do Alagoas Sem Fome depende da colaboração entre governo, sociedade civil e setor produtivo para que suas ações cheguem a todas as regiões do estado”, afirma o coordenador do Programa.
Entre os aprendizados, Paulo Roberto ressalta que a institucionalização do programa como lei garante sua continuidade independentemente de mudanças de governo. “O Alagoas Sem Fome está estabelecido legalmente, o que assegura que suas ações e metas possam ser mantidas e ampliadas ao longo do tempo”, afirma.
Nova Coordenação
Com a recente chegada de Paulo Roberto Esequiel de Mendonça à coordenação do programa, novas diretrizes foram adotadas. Entre elas está a ampliação da participação de municípios no edital Alagoas Sem Fome na Infância, onde uma das principais metas é combater a desnutrição infantil em diversas regiões do estado.
Além disso, há um foco na melhoria da gestão e transparência das ações, com a implementação de ferramentas de monitoramento e avaliação, em parceria com a ONU-Habitat.
Sobre Paulo Roberto Esequiel de Mendonça
Paulo Roberto Esequiel de Mendonça, conhecido como Paulinho Mendonça, é engenheiro civil formado pelo CESMAC, empresário e Assessor Especial da Secretaria de Estado de Relações Federativas e Internacionais (SERFI). Com mais de 20 anos de experiência, construiu carreira sólida tanto no setor público quanto no privado, atuando em empresas de referência da engenharia e em projetos de infraestrutura de impacto em Alagoas.
No setor privado, lidera a PREM Engenharia Ltda. Reconhecido pela capacidade de articulação e liderança, Paulinho Mendonça alia gestão, empreendedorismo e compromisso social no desenvolvimento do Estado.
Foto: Crédito – Rodrigo Marinho / Seplag