Mesmo com isenção de imposto, uma parcela pequena da população de deficientes tem acesso à compra de um carro zero nesses termos.
Com preços altíssimos, que podem chegar até R$ 70 mil, a maioria das pessoas com deficiência não conseguem adquirir um veículo específico para sua locomoção.
Apesar da isenção de taxa e outros benefícios, como IPVA quitado (em alguns estados brasileiros), o consumidor não tem a quantia necessária para usufruir desse bônus. Reconhecido em lei desde 1995, ele tange a renúncia fiscal de IPI e ICMS.
De acordo com o decreto, que também inclui na lista de pessoas com deficiência os portadores de síndrome de down, permite ainda que parentes condutores possam comprar um carro isento de impostos.
Nos últimos anos, as vendas de automóveis para este público cresceram substancialmente, além da oferta de novos modelos que proporcione maior conforto e agilidade no dia a dia.
Só em 2018, foram comercializados 264 mil veículos, de acordo com o consultor e especialista em veículos acessíveis, Renato Baccarelli.
Uma das defensoras da isenção é a senadora tetraplégica Mara Gabrilli (PSDB-SP), que também reconhece o direito dos surdos ao acesso a esses automóveis.
Para ela, os surdos dependem de um transporte público de qualidade como os demais, porém a realidade que eles enfrentam diariamente é outra.
Por isso, a inclusão necessária desse tipo de deficiência ao acesso de isentos de impostos na compra de automóveis seria pertinente.
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