Recuo da inflação em 2022 diz respeito também aos países desenvolvidos que pode atingir o pico de 3,6% e poderá diminuir para quase 2% no começo do ano que vem
Na última quarta-feira (6), o Fundo Monetário Internacional (FMI) informou que a alta nos preços ao consumidor deve atingir o pico neste outino no hemisfério norte (primavera no Brasil – hemisfério sul). Sendo assim, pode haver um recuo da inflação em 2022, que resultará em níveis pré-pandemia. Porém, ainda há riscos de que esses picos de inflação em decorrência da escassez sigam mais persistentes, o que pode provocar alterações na economia como um todo.
Recuo da inflação em 2022 – projeção do FMI
Ainda de acordo com as projeções do FMI, em relação aos países desenvolvidos, a inflação chegará a um pico de 3,6% no último trimestre de 2021 e diminuirá para quase 2% no começo do ano que vem.
Além disso, os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento verão a inflação recuar para em torno de 4% em 2022, depois de atingir o pico em 6,8% neste outono do hemisfério norte.
Relatório Perspectiva Econômico Mundial
Tais projeções integram uma análise da equipe que veio à tona como um capítulo de análise do relatório Perspectiva Econômico Mundial, que chama “Temores de Inflação”.
Em um trecho do relatório, o FMI afirma o seguinte:
“O aumento acentuado nos preços das moradias e a prolongada escassez de insumos nas economias avançadas e em desenvolvimento e as contínuas pressões sobre os preços dos alimentos e desvalorizações cambiais nos mercados emergentes podem manter a inflação elevada por mais tempo.”
Demanda reprimida e pela poupança acumulada
Por fim, o FMI disse que a inflação foi impulsionada recentemente pela demanda reprimida e pela poupança acumulada, mantida por estímulos fiscais e monetários; preços de commodities em rápida alta; e escassez de insumos e interrupções na cadeia de abastecimento.
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